Sexta-feira, 21 de abril. Estava num chalé na praia de Boraceia em SP quando percebo visinhos inusitados no chalé ao lado. Preferi não descobrir qual o identidade dos meus personagens, só sabia que ali me renderia um registro fotográfico. Sentada numa cadeira de praia, observava cada passo deles e fazia suposições sobre a origem e motivo de eles estarem ali. Insisti na observação e optei o por passar desapercebidas.
As crianças brincavam a minha volta e estavam visualmente curiosas comigo ali fotografando. Mesmo sem querer saber de nada, fiquei sabendo de tudo. Eram Peruanos, morando no Brasil a mais de 10 anos, pois Genivaldo, 9 anos, o único homem dos 4 filhos ali presentes, me dissera que já nascerá no Brasil. Disse também que ele viviam na Penha, bairro de São Paulo, e que já estavam naquele quarto a uma semana, e no litoral a 6 meses.
Eles acordavam cedo, trabalham bastante e colocavam nos filhos as responsabilidades das tarefas de casa: a mais velha cozinhava e cuidava da arrumação do quarto, a outra irmã ajudava vendendo, o pequeno ajudava o pai tomando conta da banquinha, e a mais nova, com 6 anos, ficava por ali com as crianças da redondezas. O dia era duro, com certeza a vida deles também e acharam no Brasil a possibilidade de viver melhor, já que no Peru as condições econômicas não favorecem sua população. Uma família inteira de imigrantes Peruanos vivendo no Brasil, vivendo do trabalho informal.
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03 março 2008
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